UFSC Ciência
  • Flash UFSC – Cannabis também é pra cachorro

    Publicado em 11/09/2023 às 17:58

    Flash UFSC: Cannabis também é pra cachorro

    Saiba como uma substância extraída da maconha pode melhorar o bem-estar de nossos pets. O canabidiol ajuda a aliviar a dor, a ansiedade e a agressividade, a reduzir convulsões e a controlar a proliferação de tumores, entre outros benefícios. Foi o canabidiol, por exemplo, que permitiu que a cachorrinha Yara voltasse a correr e brincar.

    O convidado deste episódio do Flash UFSC é o professor de Medicina Veterinária Erik Amazonas, o único pesquisador autorizado pela justiça a realizar cultivo, preparo, produção, fabricação, depósito, porte e prescrição de derivados da cannabis no Brasil.

    Para saber mais sobre o canabidiol veterinário e conferir fotos da colheita e da poda da planta na UFSC, acesse a reportagem “Cannabis para uso veterinário: cultivo impulsiona pesquisas e facilita desenvolvimento de cadeia produtiva da planta”.

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    CRÉDITOS:

    Produção, locução, roteiro e edição: Leticia Schlemper e Matheus Alves
    Apoio técnico: Peter Lobo e Roque Bezerra
    Arte: Jalize Pinheiro Medeiros e Audrey Schmitz


  • Flash UFSC – Bad Romance

    Publicado em 31/08/2023 às 13:46

    Já diria Lady Gaga, o amor é como um tijolo, você pode construir uma casa ou afundar um corpo morto. E você, já viveu um bad romance? Já se perguntou por que nos relacionamos com outras pessoas? Ou por que, quando nos apaixonamos, andamos por aí distraídos, felizes, animados e meio bobos?

    O segundo episódio do Flash UFSC fala sobre relacionamentos, amizade e amor. Quem nos ajuda a entender o que acontece nessas aventuras de dopamina, prazer e dor são a professora de Filosofia Maria de Lourdes Borges e a psiquiatra Ana Maria Michels.

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    CRÉDITOS:

    Produção, locução, roteiro e edição: Leticia Schlemper e Lethicia Siqueira
    Apoio Técnico: Peter Lobo
    Arte: Jalize Pinheiro Medeiros e Audrey Schmitz


  • Flash UFSC – ChatGPT e as ameaças da inteligência artificial

    Publicado em 17/08/2023 às 14:27

    Flash UFSC: ChatGPT e as ameaças da inteligência artificial

    Os impactos do ChatGPT sobre a criatividade e a capacidade de aprendizagem humana e os riscos do avanço da inteligência artificial são os assuntos debatidos no primeiro episódio do Flash UFSC, a nova série de ciência, cultura e arte da Agência de Comunicação da Universidade Federal de Santa Catarina.

    Quem nos ajuda a entender como lidar com a evolução das tecnologias de inteligência artificial são os professores Mauri Ferrandin, do Departamento de Engenharia de Controle, Automação e Computação da UFSC Blumenau, e Alberto Cupani, professor aposentado do Departamento de Filosofia da UFSC e autor do livro “Filosofia da tecnologia: um convite”. Além do próprio ChatGPT, convidado pelos nossos repórteres a apresentar sua defesa.

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    CRÉDITOS:

    Produção, locução, roteiro e edição: Leticia Schlemper e Robson Ribeiro
    Apoio Técnico: Peter Lobo
    Arte: Jalize Pinheiro Medeiros e Audrey Schmitz


  • Cannabis para uso veterinário: cultivo impulsiona pesquisas e facilita desenvolvimento de cadeia produtiva

    Publicado em 15/08/2023 às 15:06

    Cannabis para uso veterinário: Cultivo na UFSC impulsiona pesquisas científicas e facilita desenvolvimento de cadeia produtiva da planta no Brasil

    Pesquisas científicas na área da saúde, um mercado bilionário envolvendo a geração de milhares de empregos, criação e desenvolvimento de empresas, além de receita para o estado proveniente de impostos aliada à economia dos custos de importação de medicamentos. Este é o potencial da cannabis para uso medicinal descrito pelo professor Erik Amazonas, do Centro de Ciências Rurais (CCR) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O pesquisador conseguiu autorização judicial para o cultivo no campus de Curitibanos e uso veterinário do produto no final do ano passado e agora aguarda a floração de plantas para finalizar a colheita, uma empreitada cujos frutos envolvem o desenvolvimento de uma rede de pesquisadores da UFSC e de outras universidades.

    >>Clique aqui para ler a reportagem especial completa


  • Podcast UFSC Ciência Ep. 15 – Segurança e soberania alimentar e nutricional

    Publicado em 29/06/2023 às 07:07

    23% dos brasileiros dizem que não têm comida suficiente em casa.Os dados de uma pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha em 2023 escancaram uma realidade que está apresentada nas ruas, nos semáforos, nas portas do supermercado: uma parte grande do Brasil sente fome.

    Mas como isso é possível se o país possui um largo território e uma indústria de produção agrícola que se orgulha de alimentar 10% da população do mundo. Essa aparente contradição é analisada pelas professora Gabriela Carcaioli e Marília Gaya, do curso de licenciatura em educação do campo; Maria Cristina Marcon, do departamento de Nutrição, e pelo professor Ricardo Lara, do departamento de Serviço Social.

    O podcast tem como pano de fundo a história de Margarida Messiano de Souza, uma trabalhadora rural que migrou para a cidade e transformou um terreno baldio às margens de uma rodovia em uma agrofloresta. Além disso, também traz trechos de reflexões da professora Neila Maria Viçosa Machado, referência no combate à fome.

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    CRÉDITOS:

    Locução: Amanda Miranda e Mayra Cajueiro Warren
    Produção, roteiro e edição: Amanda Miranda
    Apoio Técnico: Roque Bezerra
    Arte: Marcio Luz Scheibel |
    Inserções: áudio de telejornal e de reportagem – TV Record/áudio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – Agência Senado/trilha sonora: Freesound.org

    O podcast UFSC Ciência é uma produção da Agência de Comunicação da UFSC. Gravado no Laboratório de Radiojornalismo da UFSC.

    Mais informações pelo e-mail agecom@contato.ufsc.br.


  • Que efeitos as queimadas em Santa Catarina têm sobre os peixes e a vida humana?

    Publicado em 28/04/2023 às 15:13

    Pesquisa desenvolvida no Laboratório de Biodiversidade Aquática da UFSC investiga o impacto do fogo e das cinzas na vida aquática e de seres humanos 

    Para ler a reportagem especial em formato multimídia, clique aqui.

    Foto: Reuters/Amanda Perobelli

    Somente em 2022, Santa Catarina teve 1.360 focos de incêndio ativos de fogo, sendo agosto o mês de maior incidência, segundo levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). No Brasil, as queimadas são um problema constante: entre 1986 e 2020, segundo dados do projeto MapBiomas, uma área de 1,67 milhões de km² do país sofreu com o fogo: esse tamanho é maior do que a extensão dos países da Noruega, Finlândia e Islândia juntos.

    Em dados locais, Santa Catarina também é bastante afetada. O Parque Estadual do Rio Vermelho, por exemplo, possui uma unidade de conservação de proteção integral, que sofreu constantemente com queimadas nos últimos anos. Em abril de 2020, um incêndio chegou a comprometer 240 hectares do parque.

    Enquanto os efeitos do fogo e das cinzas residuais sobre o solo e os organismos terrestres começam a ser mais amplamente explorados, ainda é limitado o número de estudos que avaliam como a biodiversidade do ambiente aquático responde à ocorrência de fogo e à chegada das cinzas à água. “Ano após ano, o ser humano tem registrado números recordes de incêndios, em áreas queimadas cada vez maiores, e eu sempre penso: essa quantidade imensa de cinzas que é gerada uma hora vai chegar no ambiente aquático, seja por ação da chuva ou do vento”, explica o professor Bruno Renaly Souza Figueiredo, do departamento de Ecologia e Zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

    Aprovado no edital de chamada pública de 2021 da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), no programa de jovens projetos, o professor conseguiu os primeiros recursos para dar início à pesquisa: “Impacto do fogo e das cinzas sobre a biodiversidade na água doce: respostas dos peixes, dos anfíbios e dos microinvertebrados e macrófitas ao distúrbio”.

    4 impactos das queimadas em Santa Catarina

    As queimadas naturais ocorrem em áreas secas, predominantemente em clima árido ou semiárido. O estado de Santa Catarina está localizado em uma região historicamente chuvosa e úmida, entretanto, os períodos de estiagem no estado estão cada vez mais longos e com o registro de temperaturas cada vez mais elevadas. Como resultado a vegetação resseca, e o fogo tem mais chance de ocorrer e de se propagar, atingindo vastas áreas.

    Aliado a isso, o ser humano tem provocado  uma maior quantidade de incêndios, de maneira deliberada ou acidental, tais como a queimada ilegal realizada para supressão da vegetação e limpeza de áreas, o fogo ateado na agricultura para facilitar a colheita ou na preparação do solo para a semeadura, e até mesmo após a queda de fios de transmissão de eletricidade alta tensão sobre a vegetação seca. Seja qual tenha sido a origem do fogo, ela terá consequências negativas para a biodiversidade dos ambientes terrestres e aquáticos, e mesmo para o ser humano.

    1. O estado já registrou 124 focos ativos de fogo em 2023

    Segundo os dados do INPE detectados por satélite, Santa Catarina registrou no total 124 focos ativos de fogo nos últimos três meses: 35 em janeiro e fevereiro, e 54 em março. Isso provavelmente se deve às mudanças climáticas que tem levado a estações secas mais longas e com o registro de temperaturas mais elevadas. Mas certamente, também está relacionada com o uso do fogo na agricultura: “É uma prática agrícola muito comum no Brasil, inclusive existe uma lei para proibi-la, mas ela ainda ocorre”, esclarece o professor Bruno Figueiredo. 

    Os prejuízos das queimadas envolvem a retirada de nutrientes fundamentais do solo para o crescimento das plantas, desencadeamento de processo erosivo, aumento da liberação de dióxido de carbono e até mesmo a destruição de habitats naturais.

    2. As cinzas do fogo prejudicam a biodiversidade aquática

    O principal objetivo da pesquisa desenvolvida no Laboratório de Biodiversidade Aquática (LABIAQ) é investigar como as cinzas oriundas das queimadas afetam diretamente a biodiversidade em rios e riachos. As cinzas podem chegar até a água, principalmente por ação da chuva, que lava o solo e pode carrear as cinzas, e pelo vento.

    O professor comenta que a cinza pode matar: “a literatura científica tem revelado que as cinzas são uma substância complexa constituída por componentes químicos, como os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e metais pesados, com potencial mutagênico e cancerígeno, que compromete a potabilidade da água para consumo humano, leva a uma grande mortandade de peixes, e reduz as contribuições da natureza para as pessoas.” 

    Ilustração que mostra o impacto das cinzas tanto na vegetação, quanto na biodiverside de águas continentais, realçando que organismos grandes, como peixes e mesmo a microbiota aquática pode ser extinta após a ocorrência de incêndios. Arte: Lorenzo Driessen Cigogini

    3. Causa a morte de peixes – e o desaparecimento de espécies nativas

    Resultados preliminares do estudo do professor Bruno mostram que, em experimentação laboratorial, as espécies nativas de peixes presentes em rios e riachos são mais impactadas que as espécies exóticas invasoras. Esse resultado indica que a chegada de cinzas na água após um incêndio provoca a morte dos peixes nativos, mas não impacta fortemente as espécies exóticas invasoras, ameaçando a conservação da biodiversidade nativa. 

    O professor Bruno Renaly Souza Figueiredo é graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), e mestre e doutor pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). (Foto: Ana Quinto)

    O professor explica que “geralmente, as espécies exóticas que são introduzidas nos rios e riachos do Brasil, são espécies nativas de outras regiões que possuem uma maior tolerância a alterações nas características ambientais”. O professor exemplifica que “a tilápia, por exemplo, é nativa do rio Nilo no Egito, e é muito resistente, e essa é uma das razões pela qual as pessoas a introduziram no Brasil”. Dessa maneira, como as espécies invasoras sobrevivem, elas começam a se reproduzir, e reduzem as chances das nativas retornarem ao ambiente.

    4. As cinzas causam células tumorais nos peixes

    “A gente verificou um resultado intrigante, que é o número de células com alterações genética em peixes expostos às cinzas. Para mim, isso acendeu uma luz de alerta importante: pois se as cinzas tem a capacidadede impactar os peixes, elas também pode fazer o mesmo com o ser humano que ingere uma água contaminada com partículas de cinzas ou ainda que se alimente de um peixe que viveu nessa água contaminada”, explica o professor Bruno. A acumulação de metais pesados e a presença de componentes mutagênicos, e potencialmente também cancerígenos, nos peixes tem impactos ainda incertos sobre os indivíduos que consomem esses animais contaminados. Futuras pesquisas no laboratório coordenado pelo prof. Bruno irá investigar esse tema.

    A importância do estudo desenvolvido é fundamental para entender de que maneira as cinzas interferem na biodiversidade aquática e como esses fatores chegam até nós: “pode ser que os metais pesados nos tecidos dos peixes acabem também sendo acumulado por quem se alimenta dos peixes dessa região contaminada por cinzas”, esclarece.

    Para expandir a pesquisa, é necessário financiamento

    A primeira etapa da pesquisa será finalizada em novembro de 2023: o projeto, atualmente, conta com o trabalho de dois bolsistas de iniciação científica da UFSC, três estudantes extensionistas, um mestrando e dois doutorandos. As saídas de campo promovidas pelo grupo buscam capturar os organismos que vivem em rios e riachos do estado de Santa Catarina, para realizar os estudos experimentais que analisam a toxicidade das cinzas sobre a biodiversidade marinha. Com três estudos planejados, o objetivo é analisar a ecotoxicidade nos peixes invertívoros (aqueles que se alimentam de invertebrados); nas espécies nativas e invasoras de girinos; e na dinâmica populacional de microinvertebrados. 

    O grupo de pesquisa realizando estudo de campo para as abordagens experimentais (foto: Arquivo pessoal)

    Além do caráter científico, a pesquisa possui pretende envolver também a comunidade escolar e a sociedade civil: “Além da divulgação dos resultados para órgãos ambientais, a gente vai fazer esse trabalho em escolas, para realizar uma educação ambiental sobre as consequências ambientais do uso do fogo e geração cinzas para a biodiversidade que vive na água e mesmo para o ser humano”.

    Também está prevista a realização de um workshop específico para gestores públicos da área ambiental, para apresentação dos resultados das pesquisas que avaliaram os impactos das cinzas sobre a biodiversidade e os riscos potenciais à saúde humana. “No nosso projeto, temos servidores do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), até para termos essa conversa com o poder público e o órgão de proteção ambiental”.

    Com a conclusão do edital da FAPESC, o grupo de pesquisa busca um novo aporte para continuar a realizar os trabalhos. Em uma segunda etapa, seria possível aprofundar os estudos por meio da aquisição de equipamentos apropriados para análises mais específicas. Atualmente, a pesquisa só tem conseguido êxito porque o laboratório de biodiversidade aquática da UFSC tem feito cooperação com outros laboratórios da UFSC, de outras Universidades Públicas do país (como UFPR, UFSCAR e UEM) e do exterior (como Universidade de Aveiro, em Portugal e Rhodes University, na África do Sul), viabilizando a condução da atual pesquisa.

    Entretanto, é importante o fortalecimento do laboratório na UFSC, para que a equipe possa, de maneira independente, analisar os efeitos da presença de poluentes na água, como as cinzas para a potabilidade da água e os organismos que nela vivem: “no momento, a gente tem estudado as cinzas de queimadas, mas as cinzas podem ser geradas a partir de outros processos, como resíduo na produção de carvão, que é uma atividade localmente importante.” Assim, pesquisas podem ser realizadas para entender o principal dano relacionado as cinzas de carvão, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental, aliando economia e ecologia.

    Sobre o pesquisador

    Bruno Renaly Souza Figueiredo é professor do Departamento de Ecologia e Zoologia (ECZ) da Universidade Federal de Santa Catarina. É graduado em Ciências Biológicas, e mestre e doutor pelo programa de Pós-graduação em Ecologia de ambientes aquáticos continentais. Suas pesquisas envolvem estudos de ecotoxicologia aquática, levantamento de biota aquática, dinâmica de cadeias tróficas, e mais. Contato: Bruno.figueiredo@ufsc.br.

    Ana Beatriz Quinto | Estagiária de jornalismo / Núcleo de Apoio à Divulgação Científica

    Rafaela Souza | Estagiária de design / Núcleo de Apoio à Divulgação Científica

    Edição: Denise Becker | Núcleo de Apoio à Divulgação Científica (NADC-UFSC)


  • UFSC Explica: violência nas escolas

    Publicado em 28/04/2023 às 11:50

    Alerta de conteúdos sensíveis – algumas falas deste episódio podem sensibilizar determinados públicos.

    Infelizmente, os ataques a escolas voltaram ao centro do debate público no Brasil. Neste episódio do UFSC Explica, três pesquisadores discutem as manifestações da violência no contexto escolar e os múltiplos fatores envolvidos no problema. Por que os casos de violência e, mais especificamente, de ataques nas escolas aumentaram? Em qual contexto estes ataques se inserem? O que eles têm em comum? E, mais importante, o que é preciso fazer para combater o problema?

    A precarização das escolas, o papel da mídia e das plataformas de redes sociais, o funcionamento dos grupos de radicalização online, o perfil dos autores de ataques e as falsas soluções, que tratam apenas das consequências e não das causas da violência, são alguns dos assuntos debatidos.

    📄 Conheça os entrevistados:

    Apoliana Groff é professora do Departamento de Psicologia e integrante do Laboratório de Psicologia Escolar e Educacional (Lapee). Tem realizado estudos e pesquisas sobre formação de professores, violência, escola, pobreza, alteridade, educação inclusiva e políticas públicas.

    Letícia Cesarino é professora do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Atua em projetos nas áreas de antropologia digital, cibernética, plataformização, neoliberalismo e desinformação. Recentemente, aceitou o convite para assumir o cargo de assessora Especial de Educação e Cultura em Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

    Marcelo Simões Serran de Pinho é professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política e membro do Núcleo Interdisciplinar em Políticas Públicas (NIPP). Tem trabalhos nas áreas de teoria política e violência e de políticas de segurança pública.


  • UFSC Explica: golpe de 64

    Publicado em 31/03/2023 às 13:45

    O dia 1º de abril de 1964 é uma cicatriz na história do país. Chamado por muitos de “revolução”, o movimento golpista promovido por parte da sociedade civil e um grupo de militares iniciou 21 anos de ditadura civil-militar com perda de direitos civis, perseguições, torturas e mortes. Mas quais eram o contexto, os sujeitos e os interesses envolvidos no movimento golpista? E por qual motivo se considera esse conturbado momento da política brasileira um golpe e não uma revolução? Para responder a esses e outros questionamentos, o UFSC Explica: golpe de 64 entrevistou três pesquisadores renomados no tema. Assista!

    Cristina Scheibe Wolff
    Professora do Departamento de História
    Pesquisa: gênero, memória, guerrilha, resistência às ditaduras no Cone Sul
    Currículo Lattes

    Diego Nunes
    Professor do Departamento de Direito UFSC
    Instituto Memória e Direitos Humanos (IMDH)
    Pesquisa: crimes políticos e segurança nacional, Direito Penal em Estados autoritários, tribunais de exceção.
    Currículo Lattes

    María del Carmen Cortizo
    Professora do Departamento de Serviço Social
    Instituto Memória e Direitos Humanos (IMDH)
    Pesquisa: teoria democrática, cultura e política, administração de justiça, direitos humanos, multiculturalismo.
    Currículo Lattes


  • Podcast UFSC Ciência Ep. 14 – Balneabilidade

    Publicado em 10/02/2023 às 09:33

    A temporada de verão de 2023 trouxe um novo “velho assunto” para o debate público, especialmente no litoral catarinense e nos estados e países de onde vêm os turistas que visitam a região. Uma crise de balneabilidade fez subir vertiginosamente o número de pontos impróprios para o banho de mar. Além disso, uma epidemia de diarreia fez com que se estabelecesse uma relação quase que imediata entre a qualidade da água do mar e a propagação de doenças gastrointestinais, abrangendo também discussões sobre problemas históricos de saneamento básico.

    Neste episódio sobre balneabilidade, falamos sobre o oceano, o turismo, a saúde e o saneamento básico de forma interdisciplinar. Ouvimos quatro professores pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina para discutir o assunto e trazer novas análises e discussões sobre o tema. Foram entrevistados os docentes José Salatiel, do Departamento de Ecologia e Zoologia; Maria Elisa Magri, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental; Paulo Horta, do Departamento de Botânica e Rodrigo Mohedano, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental.

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    CRÉDITOS:

    Locução: Lethicia Siqueira e Amanda Miranda
    Produção, roteiro e edição: Amanda Miranda
    Apoio Técnico: Peter Lobo
    Arte: Leonardo Reynaldo

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    O podcast UFSC Ciência é uma produção da Agência de Comunicação da UFSC. Gravado no Laboratório de Radiojornalismo da UFSC.

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    Mais informações, críticas, elogios, sugestões pelo e-mail agecom@contato.ufsc.br.


  • Rara interação entre botos e pescadores é documentada de forma inédita pela ciência

    Publicado em 03/02/2023 às 09:34

    Pesquisadores descrevem com dados inéditos a complexidade de uma relação entre espécies

     

    Uma dança sincronizada. Uma colaboração cheia de instantes decisivos. Uma interação que resulta em benefícios para o boto e para o pescador. Tradicional e reconhecida no Sul do Brasil e no mundo, a parceria entre botos pescadores e homens na pesca da tainha foi documentada de forma inédita pela ciência, em um trabalho que envolveu a Universidade Federal de Santa Catarina, a Oregon State University (OSU), nos Estados Unidos, e o Max Planck Institute, na Alemanha (MPI). A sincronia perfeita necessária entre o sinal emitido pelo animal e a soltura da rede e os riscos que uma possível escassez de tainha podem trazer à prática estão entre os principais resultados do estudo.

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