Núcleo de Apoio à Divulgação Científica

O Núcleo de Apoio à Divulgação Científica (NADC) é projeto que contribui para tornar a ciência de domínio público. Busca facilitar a divulgação científica por meio da disseminação de evidências empíricas, projetos de pesquisa e estudos em desenvolvimento na Universidade Federal de Santa Catarina. Desse modo, oferece acesso à ciência para a comunidade, compartilha resultados e traduz em linguagem simples a ciência praticada na universidade.

O projeto é desenvolvido em colaboração entre a Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propesq) e a Secretaria de Comunicação (Secom) desde setembro de 2022. Reúne uma equipe profissional transdisciplinar que atua em conjunto com as coordenações de pesquisa das unidades acadêmicas da UFSC.

O projeto se baseia numa atuação coletiva de pesquisadores, professores, alunos de pós-graduação e graduação de áreas diversas, como: jornalismo, design, fotografia, planejamento de redes sociais, divulgação na imprensa, com o objetivo de ampliar a divulgação cientifica de forma prática e inteligível.

Objetivos 

Por meio dos canais da UFSC – digital e impresso – o projeto Núcleo de Apoio à Divulgação Científica da UFSC visa dar acesso ao conhecimento científico produzido pelos centros de estudos e departamentos da universidade, tornando o conhecimento de domínio público. Além de estimular uma cultura de abertura à divulgação da ciência produzida pelos pesquisadores da instituição, o projeto pretende aperfeiçoar a forma como o jornalismo se relaciona com a divulgação científica de forma a ampliar esta fronteira.

Com o aprimoramento da abordagem sobre o conhecimento científico, espera-se melhorar a compreensão da população sobre a ciência e consolidar uma ferramenta útil no combate à pseudociência e ao pseudojornalismo. A divulgação científica pode ser uma forma de conhecimento relevante na rotina de todo indivíduo socialmente ativo – e o jornalismo tem papel fundamental nessa abordagem.

Mais informações: nadc@contato.ufsc.br

 

Divulgações do NADC

 

11/12/2023 às 10:15

UFSC vai mapear diversidade em museus brasileiros e propor novas políticas de documentação

Política cultural é inédita no país e contribui para o acesso a patrimônios diversos; acordo com o Instituto Brasileiro de Museus deve ser fechado até final de 2023, diz coordenadora

Acervo da exposição Franklin Cascaes – Artista no Museu de Arqueologia e Etnologia (MArquE/UFSC). Foto: Rafaela Souza.

Uma pesquisa de impacto nacional, com previsão de início a partir de 2024, resultará de parceria inédita entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Sob coordenação das professoras Renata Padilha e Thainá Castro, do curso de Museologia, o projeto pretende desenvolver padrões para a documentação museológica nacional e diagnósticos sobre a diversidade étnica, racial e de gênero do acervo brasileiro. Trata-se de uma iniciativa pioneira no país, com duração de 18 meses.

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17/10/2023 às 14:55

Como as fake news ganham tanta atenção? Professor da UFSC explica

Preconceito interfere sobre quem é visto como bom informante; minorias sociais sofrem “injustiças epistêmicas”

Distinguir notícias verdadeiras de falsas é uma tarefa quase “sherlockiana”, afirma Alexandre Meyer Luz. Ilustração: Rafaela Souza.

“Não dá para ser Sherlock Holmes o tempo inteiro”. O famoso personagem da literatura britânica é uma metáfora utilizada por Alexandre Meyer Luz, professor de Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), para se referir ao ser humano ideal: aquele que sabe avaliar a qualidade de uma informação. Diferenciar fake news de notícias verdadeiras tornou-se uma competência quase “sherlockiana”. Mas o cidadão comum não tem o mesmo tempo de um detetive para investigar a origem de todas as histórias que recebe diariamente por aplicativos de mensagem.

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13/09/2023 às 11:34

“Tapete de algas” é alternativa barata e sustentável para tratamento das águas de Florianópolis

Sistema purificador desenvolvido por pesquisadores da UFSC absorve efeitos da poluição, produz biomassa e contribui para a economia da região

O Algal Turf Scrubber funciona na Estação de Maricultura Elpídio Beltrame, na Barra da Lagoa. Foto: Rafaela Souza/NADC/UFSC

O tripé econômico de Florianópolis – pesca, maricultura e turismo – depende de um componente fundamental: água limpa. E a própria natureza ajuda a obter recursos hídricos de qualidade. Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), pesquisadores vinculados ao Laboratório de Ficologia (Lafic), do Departamento de Botânica, desenvolvem sistemas purificadores que utilizam algas para a remoção de poluentes da água – são os tapetes algais biofiltrantes (Algal Turf Scrubber – ATS).

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13/09/2023 às 11:28

Pele descartada de procedimentos estéticos contém célula capaz de reparar tecidos lesionados

Pesquisa desenvolvida na UFSC pode acelerar a recuperação de queimaduras e reduzir custos do SUS

As células estromais mesenquimais reparam lesões profundas de tecidos. Foto: Ana Beatriz Quinto.

O que começa com uma lipoaspiração pode terminar diminuindo custos do Sistema Público de Saúde. Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a professora Andrea Trentin, do Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética, pesquisa células presentes em sobras de pele de cirurgias plásticas – elas promovem uma cicatrização mais rápida de lesões profundas, como as queimaduras. Obtidas em parceria com o Hospital Universitário, são gorduras descartadas de procedimentos como bariátrica e lifting facial.

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18/07/2023 às 16:09

Pesquisadores da UFSC recriam perfume de Cleópatra

Exposição do laboratório Quimidex traz curiosidades sobre o mundo das fragrâncias

Material de trabalho de um perfumista. Foto: Crizan Izauro.

Letra imortalizada pelo grupo de axé É O Tchan, a famosa “mistura do Brasil com Egito”, se resultasse em um insumo, não seria outro senão o perfume. Isso porque Cleópatra e a população brasileira compartilham da mesma paixão. O apreço por aromas tornou o país o segundo maior mercado consumidor de fragrâncias, atrás apenas dos Estados Unidos, conforme divulgado pela empresa de consultoria Euromonitor International. Já a rainha, conhecida pelo fascínio por essências aromáticas, elegeu o perfume mendesiano como um de seus preferidos – o nome remete à cidade de Mendes, no Antigo Egito.

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27/04/2023 às 16:18

Que efeitos as queimadas em Santa Catarina têm sobre os peixes e a vida humana?

A equipe do LABIAQ/Foto: Acervo pessoal)

Enquanto os efeitos do fogo e das cinzas residuais sobre o solo e os organismos terrestres começam a ser mais amplamente explorados, ainda é limitado o número de estudos que avaliam como a biodiversidade do ambiente aquático responde à ocorrência de fogo e à chegada das cinzas à água. “Ano após ano, o ser humano tem registrado números recordes de incêndios, em áreas queimadas cada vez maiores, e eu sempre penso: essa quantidade imensa de cinzas que é gerada uma hora vai chegar no ambiente aquático, seja por ação da chuva ou do vento”, explica o professor Bruno Renaly Souza Figueiredo, do departamento de Ecologia e Zoologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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O que a gravidez de Isabella Scherer tem em comum com uma pesquisa da UFSC?

02/03/2023 14:27

A influenciadora Isabella Scherer/Foto: Reprodução

Influenciadora teve o parto antecipado devido à pré-eclâmpsia, mal que causa 42% das mortes maternas e é objeto de estudo da pesquisadora Renata Lataro

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A pré-eclâmpsia é uma doença que acomete mulheres durante a gestação, definida pela presença de hipertensão arterial (pressão alta) após a vigésima semana gestacional, associada principalmente à presença de proteína na urina. A doença, que representa 42% das mortes maternas, atinge em torno de 100 mil mulheres por ano. Na América Latina, 25% das mortes maternas são causadas pela doença, que afeta entre 5% a 7% das gestantes brasileiras.

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Latas, garrafas, baterias velhas: conheça os polvos que moram no lixo no fundo mar

Polvo encontrado usando de lata de refrigerante como abrigo/Foto: Projeto Cephalopoda

13/12/2022

Pesquisa descobriu dezenas de animais utilizando os rejeitos como abrigo no litoral brasileiro

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A latinha de refrigerante no fundo do mar parecia vazia, mas um movimento repentino mostrou que não era bem assim. Havia uma pequena espécie de polvo vivendo ali. Tatiana Silva Leite, oceanógrafa e bióloga na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em seus estudos descobriu que os polvos estão se abrigando em latas, vidros e outros tipos de rejeitos humanos. Cada vez mais numeroso no oceano, o lixo que produzimos tornou-se o abrigo mais fácil para algumas espécies de polvos que ocupavam conchas e buracos em ambientes recifais como seus abrigos naturais.

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Santa Catarina abriga espécie de árvore considerada “super rara” ainda pouco conhecida pela ciência

22/11/2022 11:21

Ecólogos da UFSC dizem que o Crinodendron brasiliense é uma espécie em perigo de extinção

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O fruto do Crinodendron brasiliense se parece com um pequeno abajur. Foto: Rafael Barbizan e Sophia Kusterko

Crinodendron brasiliense ou cinzeiro-pataguá é uma árvore considerada “super rara”, encontrada durante um estudo de campo numa pequena área localizada nas regiões montanhosas do Planalto Serrano Catarinense. “Estávamos fazendo a medição de árvores de um projeto de monitoramento no Parque Nacional de São Joaquim, onde acabamos encontrando 59 indivíduos da espécie, o que despertou a nossa atenção para investigá-la”, diz o ecólogo Eduardo Luís Hettwer Giehl.

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03/11/2022 10:01

Projeto da UFSC busca catalogar a primeira lista de fungos ameaçados de extinção do Brasil

Elisandro Ricardo Drechsler-Santos: “a funga da serra catarinense, inclusive do Parque Nacional de São Joaquim, tem várias espécies novas, endêmicas e algumas estão ameaçadas de extinção”. Foto: Camila Collato

Uma bela xícara de café acompanhada de um pãozinho fresco, queijos e, em seguida, um suco de frutas é capaz de tornar qualquer hora do dia gloriosa, concorda? Agradeça aos fungos por isso e muito mais: os fungos estão presentes em quase toda a produção de alimentos. São responsáveis pelo avanço da medicina para tratar doenças físicas e mentais. Sequestram naturalmente e liberam o carbono, além de favorecer distintos processamentos industriais. E há uma série de usos diários dos fungos ainda pobremente conhecidos.

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Banco de fezes: pesquisador busca financiadores para montar laboratório que pode salvar vidas

17/10/2022 09:25

Cientista da UFSC explica como o armazenamento de amostras pode ser usado para tratar doenças e controlar infecções

A disbiose pode ser intestinal, vaginal, da pele e do pulmão. (Foto: Centro de Controle da Disbiose)

Fezes – sim, fezes – podem ser usadas para o tratamento de doenças, para controle de infecções e até para melhora em quadros do espectro autista.  O transplante da microbiota intestinal (TMI), mais conhecido como transplante de microbiota fecal (TMF), vem sendo aplicado como método eficaz em todo o mundo para tratar problemas causados por bactérias multirresistentes a antibióticos e muitas outras condições. Esse é o principal tema de pesquisa de Carlos Zárate-Bladés, professor e médico que criou o Centro de Controle da Disbiose e lidera uma equipe de pesquisadores no Centro de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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A microbiologista Fabienne Ferreira estuda MRSA desde a sua graduação (Foto: Rafaella Whitaker)

Santa Catarina pode ser modelo para os outros estados no controle de bactérias do tipo MRSA

10/10/2022 08:50

Pesquisadora da UFSC está coordenando um projeto para estudar a Staphylococcus Aureus resistentes a Meticilina (MRSA)

A resistência das bactérias aos antibióticos é um grande desafio para a saúde pública no mundo. Uma dessas bactérias é Staphylococcus aureus resistentes à Meticilina, conhecida pela sigla MRSA. Apesar de serem organismos comensais, ou seja, que interagem com o ser humano sem causar doença, em algumas situações, o desequilíbrio da relação dessa bactéria com o hospedeiro pode ser prejudicial à saúde. O estudo conduzido por Fabienne Antunes Ferreira, microbiologista e pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), busca entender essas interações entre o organismo humano e esses patógenos, mais especificamente no estado de Santa Catarina.

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